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Sudão do Sul: organizações trabalham com comunidades vulneráveis para combater altas taxas de casamento infantil

  • Foto do escritor: Child Marriage Free World
    Child Marriage Free World
  • 21 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura


O Sudão do Sul tem uma das maiores taxas de casamento infantil do mundo: mais da metade das jovens mulheres no Sudão do Sul se casaram antes dos 18 anos. As crianças sul-sudanesas enfrentam enormes desafios para realizar seus direitos, principalmente como resultado de décadas de conflito e instabilidade. Além da alta taxa de casamento infantil, três em cada cinco crianças no Sudão do Sul não estão na escola.


A Street Beats Foundation, uma organização liderada por jovens dedicada a melhorar a vida de crianças, jovens e comunidades vulneráveis no Sudão do Sul, organizou um programa de engajamento comunitário e uma campanha contra o casamento infantil no condado de Terekeka (imagem principal) .


A comunidade Mundari pratica o casamento infantil, e as crianças crescem sabendo que vão se casar cedo - meninas podem ficar noivas com apenas 5 anos de idade. A Street Beats Foundation visitou a comunidade como parte da campanha e mobilizou um grupo de estudantes, líderes comunitários, o sindicato das mulheres, representantes da juventude e membros da comunidade. Mais importante, eles se envolveram com representantes do governo do Gabinete do Comissário do departamento de educação de Terekeka. No total, mais de 100 pessoas participaram de suas atividades de extensão.

Após um evento comunitário, o Comissário contatou a equipe da Street Beats Foundation e solicitou uma parceria com eles em 2025. O plano de ação proposto inclui alcance a todas as escolas do condado e outros eventos realizados em parceria entre a Street Beats Foundation e o governo local.


Em Juba, a Support the Needy Initiative (SuNI), uma organização que visa fornecer assistência holística aos afetados pela guerra, pobreza e injustiça social, realizou um evento de sensibilização comunitária. A SuNI trabalha diretamente com grupos vulneráveis, incluindo pessoas deslocadas internamente (IDPs), mulheres, crianças e comunidades marginalizadas, e mais de 50 crianças e adultos fizeram o juramento durante seu evento comunitário.



 
 
 

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